Ontem à noite o meu coração arrebatou-se.
Parece que dos vistos GOLD passamos para o Sócrates e as
artes da lixívia. Pelo menos os noticiários já podem falar de uma coisa diferente!
José Sócrates o que eu chamo de um Engenheiro familiar e
autónomo, formado no dia da família na Universidade Independente, foi abordado
pela Autoridade Tributária, quando chegava ao aeroporto de Lisboa. Parece que
vinha de Paris.
As autoridades que o receberam e prenderam estavam
principalmente no local de aterragem para fazer um tributo à persistência do
senhor ex-primeiro ministro em voltar ao local do crime, Portugal, vezes sem
conta. Figuras como Durão Barroso e Duarte Lima, fizeram o seu papel de bons
senhores da sociedade e quando conseguiram fugir já não voltaram até ser
obrigados. Mas até consigo perceber, ele aprende rápido, e ao estilo de Duarte
Lima, que foi trazido para Portugal para lhe salvarem a pele, o engenheiro
Sócrates, fez um favor e veio logo para cá, de forma a não provocar mais gastos
ao pais, os quais tanto critica na RTP, vai na volta e recebeu um telefonema de
uma qualquer secretária, filha de alguém, a avisar. Ou isso, ou estando na
cidade do amor, teve receio de passar uma só noite numa instituição prisional
francesa.
E não podiam ter esperado pela manhã? Era preciso aquele aparato
às 22:12? Foi a pessoa a Paris, muito provavelmente de forma independente,
actualizar os seus estudos de filosofia, e prendem-no, assim, sem descansar nem
nada.
Tudo indica que o homem é acusado de fraude fiscal, branqueamento
de capital e corrupção. Isto diz-se tudo dos políticos hoje em dia.
A corrupção não pode ser alvo de acusação, porque, em
Portugal, estar apto para ser político e estar à frente de um governo implica
capacidade de ser “flexível”, apoiar o próximo como igual e fechar os olhos
como se tudo fosse normal. E ganhar alguma coisa entretanto, porque também
temos de fazer pela velhice, não vá a reforma não chegar.
Em termos de fraude fiscal não é motivo para estas coisas,
vejamos que em Portugal até o “pobre” tinha dívidas às finanças, mesmo agora
estando as coisas diferentes, o que ele fez foi no tempo dele, onde “as dívidas
se pagam com mais dívidas”… Não inventem coisas, para desassossegar o senhor.
E branqueamento de capital, bem vejamos, também não podemos
prender uma pessoa por fazer mal e por fazer bem. O que ele fez é uma questão
de saúde pública. Com historial de medidas ambientalistas, como as energias renováveis,
não é de estranhar que o engenheiro Sócrates, tendo dinheiro sujo na mão
quisesse limpá-lo. Agora pegar no dinheiro sujo e tentar lavar com lixivia é
que não foi a atitude mais inteligente, era óbvio que ia tentar branquear o
dinheiro, e mesmo tendo conseguido algum, há sempre o que não é possível. Isto
bem visto, ele pôs-se a jeito. Filosofias de vida.
Tudo justificável e perfeitamente percetível, portanto no que
vai resultar é o estado português a indemnizar o cidadão por danos morais e psicológicos,
e levantamento de falsos testemunhos.
FINST, factor agora!
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